A jovem falava da tempestade com o rosto banhado por um sorriso sonhador e ele a olhava estupefato, quase envergonhado: ela vivera uma coisa bela e ele não a vivera com ela. A reação dicotômica da memória dos dois diante da tempestade exprimia toda a diferença que pode haver entre o amor e o não-amor.
Milan Kundera in A Insustentável Leveza do Ser
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